quinta-feira, setembro 13, 2012

ESCOLHA BEM






Vamos fazer uma brincadeira.
E se você pudesse ter qualquer pessoa do mundo, só pra você, quem seria? Responda para si mesmo. Não tenha pressa. É só você lendo. São tantas opções. Tantas mulheres gostosas e tantos homens sarados que fica complicado escolher um. Mas agora, neste momento, você tem esse poder. Já pensou alguém? Não continue lendo sem antes escolher. Faz parte do texto. Quem seria aquela pessoa maravilhosa que, se você pudesse escolher, passaria o resto da vida com você? Qualquer pessoa no mundo todo. Quem seria essa pessoa? Escolheu?
Você provavelmente escolheu uma mulher espetacular ou um homem maravilhoso. Brad Pitt? Ian Somerhalder? Megax Fox? Natalie Portman? Enfim, eu confio no seu bom gosto. Agora, vamos ao que interessa.
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Se você está com alguém e não respondeu “eu já tenho a pessoa que eu quero”, você é idiota. Se você diz que gosta de alguém e não respondeu essa pessoa, você é idiota. Você não gosta dessa pessoa que você está ou não quer essa pessoa que você diz que quer. Não de verdade. Você poderia ter escolhido qualquer pessoa do mundo! Você poderia ter escolhido a pessoa que você já tem ou quem você diz que gosta, ama ou quer tanto. Mas não! Isso te faz pensar um pouco, né?
Se você se importasse tanto com essa pessoa, não passariam outros nomes pela sua cabeça. “Mas você disse que poderia ser qualquer pessoa”. Verdade, eu disse, mas eu não disse qual era a pessoa certa. Acho que não precisava dizer. Ao escolher qualquer outra pessoa, você transformou a pessoa que você tem em uma pessoa qualquer.
Não minta pra você. Ou melhor, não minta para o outro. Você pode gostar de alguém, mas não gosta com pensa que gosta. Caso contrário, por que você trocaria ela? Não esteja com alguém por necessidade, muito menos carência. No final, um sempre sai magoado. É melhor um adeus verdadeiro do que um beijo falso.
Agora, talvez, você tenha percebido porque é idiota. Ou, talvez, você comece a me xingar. Não sei. Mas a verdade permanece a mesma.
E você que está sozinho, me diz aí: quem você escolheu?


Ps: Vi esse texto num Tumblr, achei bacaninha, resolvi copiar.. 

sexta-feira, setembro 07, 2012

Relacionamento.







Vamos pensar.. Se ele realmente a amasse, ele daria tudo de si para fazê-la feliz e assim seria feliz e vice-versa. Seria o normal, não? As pessoas pensam que devem entrar em um relacionamento para serem felizes, é por conta desse egoísmo absurdo, (e também por outras coisas, mas sempre começa por isso: quem deve ser FELIZ) que alguns relacionamentos não dão certo. Deveríamos começar um relacionamento e permanecer nele, por vontade de fazer o outro feliz, e vendo o outro feliz, seriamos felizes também, afinal estariamos fazendo um bom trabalho! Clichê? Talvez! Mas funciona, sabia? Porque quando alguém  lhe faz feliz é quase que institivo (ou deveria ser), retribuir o carinho, amor, respeito, seja lá o que for que una as pessoas, nos dias atuais. Às vezes fico escrevendo essas coisas, e penso que as pessoas que me conhecem podem ler isso e falar: "mas ela nunca foi FELIZ num relacionamento, como pode falar com tanto conhecimento de causa? como pode se achar uma expert em relacionamentos que dão certo, se os dela, não deram certo até agora? Respondo: nos meus relacionamentos, eu entro querendo fazer o outro feliz, já o outro vocês sabem...Querem o contrário... Aí já viu... Fracasso na certa... E como tenho conhecimento desta causa (FRACASSO) posso falar à vontade. Meu histórico me dá o direito. Tive em minha vida, alguns (poucos) relacionamentos, todos fracassaram, óbvio. Mas não fico triste não. Já fiquei. Hoje não me permito. Sempre que paro para pensar nos tais relacionamentos, me veem na cabeça, situações nas quais eu deixei a minha felicidade de lado, para agradar o outro. Ou seja, fiz o que pude. Então não posso me dar ao luxo de me culpar. Muitas vezes me calei, outras tapei os ouvidos e os olhos para algumas coisas, que me magoavam, para estar ao lado das pessoas que eu acreditava amar. Tentei sempre não mentir, porque felicidade depende disso. Mas algumas vezes, (na maioria) me ferrei por falar a verdade. Porque para mim, fazer o outro feliz, é sempre respeitar a sua inteligência. Mas as pessoas, com as quais me relacionei, (não foram todas), no intuito de serem felizes, mentiam para mim... ou como dizem, me poupavam de certas verdades, para que eu não sofresse. Você acredita que alguém pensa em você, quando acontece esse tipo de coisa? Claro que não. A pessoa inventa a tal mentira, para você não ir embora, e ela continuar na sua vida feliz, enganando você. Partindo do principio de que, se você ama alguém, você deve desejar sua felicidade, independente de qualquer coisa, é nisso que você deve pensar quando começar (ou terminar) qualquer relacionamento: Fazer a pessoa feliz. E foi por isso e somente por isso, que eu lhe deixei partir, porque embora eu tenha tentado fazê-lo feliz, não consegui. E não posso, nem quero impedir que você o seja. A minha vontade era dizer: Vá, e procure ser feliz. Se não conseguir volte, eu tentarei novamente, mas por favor, se por acaso voltar, traga a reciprocidade na mala, porque há que se doar ao outro, mas pra tudo tem limite. E eu já cansei de me doar e não receber nada em troca! Mas não disse nada, apenas internalizei um suave adeus...


                                                                                                         Tami Macedo*

Realista !






Todo mundo é muita gente. Já ouvi muito isso. Mas como eu gosto de generalizar, lá vai.. Todo mundo tem a tendência de dizer que deve-se ver o copo pela metade, sempre meio cheio. Otimismo? Eu tenho a tendência a sempre vê-lo meio vazio. Pessimismo? Talvez não, resposta para as duas perguntas? Não sei, mas em se tratando de mim, sim. Talvez (só talvez) eu não seja pessimista, como a maioria costuma acreditar que eu sou. Só não sou conformada. Quem quiser olhar o copo cheio que fique à vontade, eu me recuso. Eu continuarei olhando o copo meio vazio. Me dá uma certa esperança, determinação para mudar as coisas, sei lá. Tentar encher o copo...Isso é comigo, eu sei, às vezes penso que eu sou louca com tantas teorias absurdas. E mais louca ainda por acreditar nelas. Mas o que eu posso fazer? Sou assim, desde que me conheço por gente. E eu não sou triste, nem depressiva, nem infeliz, como muito acham. Talvez eu fosse deste jeito se eu acreditasse nesse tal "copo meio cheio". Vamos combinar: Otimismo demais é alienação. E eu prefiro ser louca, à alienada.






                                                                                                    Tami Macedo*

segunda-feira, setembro 03, 2012

A felicidade registrada






Então eu descobri, assim, quase sem querer, que eu também sou egoísta, logo eu que sempre me gabei do fato de acreditar viementemente naquela máxima de que ninguém é de ninguém. É, e talvez não seja mesmo. Quer dizer, não é. Mas como poderia pensar nisso, naquele momento? Como eu poderia me lembrar que eu não sou dona dele? Como poderia achar normal ele estar sorrindo com outra, o mesmo sorriso que era destinado exclusivamente a mim? Acho que tô começando a ficar meio psicótica. Ou talvez eu tenha sido sempre e escondi isso tão bem que ninguém tenha notado, nem eu. Hoje, faz três dias que não consigo dormir. E tudo por causa de uma mísera foto em preto & branco. Fotos preto & branco são tão bonitas! Mas aquela não era, não era não. Minha vontade era poder rasgar com minhas próprias mãos aquele registro de felicidade que não era meu. Mas não pude, e nunca poderei. Acho que estou enlouquecendo. Não durmo, como já disse, e quando durmo, só adormeço com aquela imagem em meus pensamentos. Não é a foto, eu sei. É o que ela representa. A felicidade dele sem mim. Mas que egoísmo o meu. Como poderia querer que ele não fosse feliz, se eu estava sendo? Como poderia querer que não houvesse registros daquilo que existiu? Eu não poderia. Eu não posso. Mas o que fazer com essa raiva que eu senti, e ainda sinto por conta do que vi? E o pior ainda não contei. Dou risada pensando nisso, porque é tão absurdo e psicótico que só rindo mesmo, para afastar de mim, minhas próprias recriminações. Eu fico pensando onde eu estava com a cabeça quando fiz aquilo. Nos pés? Só pode. Pois é, cronologicamente falando, vi a foto, depois dei zoom na tecla do computador, porque não estava acreditando no que eu estava vendo, e para bom entendedor, era aquilo mesmo. Mas não me dei por satisfeita não, salvei a foto, recortei no photoshop, salvei, e fui ver de novo, só o rosto dele desta vez, eu ainda não estava ciente de que era mesmo ele.  Deixei salvo no computador as duas fotos, a original e a cortada. E elas ficaram lá nos meus documentos por dois longos dias, olhando para mim, todas as vezes que abria aquela bendita pasta. Foi aí que tive a mais inusitada ideia, mostrar a ele e perguntar, mesmo já sabendo, na maior cara de pau, se era ele. E imaginei a cena. Eu e minha cabeça fértil. Na cena eu perguntava e ele respondia positivamente, e me perguntava de onde peguei aquela foto. Eu, como se não fosse nada demais, diria, ora do facebook dela, onde mais? E ele me perguntaria, o que eu pretendia com aquilo. E eu diria, não sei. Exatamente, o que eu queria com aquilo? Me perguntei várias vezes, enquanto aquela cena pairava no ar. Eu não queria absolutamente nada, além é claro, me martirizar, ouvindo da boca dele que ele foi feliz sim, com outra, e isso não é nada demais, ora, ele estava vivo, e apto a se  relacionar com quem bem entendesse, ele estava solteiro. O que quer dizer que não me traiu, não mentiu, não fez nada. Só foi divertir-se. Alegrar-se. Como eu mesma fiz. Olhei novamente para as duas fotos, e as apaguei, jogando apenas na lixeira. Não sei porque não tive coragem o suficiente, para apagá-las definitivamente. Coragem? Hum, acho que não era esse o nome. Ainda estava com o famoso “pé atrás”, a verdade é essa. Mais um dia de sonhos ruins. A foto estava na lixeira, eu não a estava vendo mais com tanta frequência, mas nem precisava. Ela estava ali, em algum cantinho do meu cérebro, e não queria sair. Até que tomei “coragem” e apaguei definitivamente aquela maldita foto do meu computador, e não a vi mais, até agora. Mas veja só, falando sobre isso, pensei que a foto logo voltaria a povoar meus pensamentos, mas não.  Ela foi embora, junto com as que estavam no computador. Que bom! Acho que hoje eu irei dormir bem. E que coisa, a tal foto me rendeu um texto!
Boa noite!

                                                                              Por: Tami Macêdo